segunda-feira, 27 de junho de 2011

POSTURA ERETA

Como já dizia o ditado: "Tudo é uma questão de se sentar, erguer a coluna e silenciar a mente".


A postura sentada não é algo simples de se executar. São várias as posições sentadas e dentre elas somente uma se destaca. Sentar em posição de lótus, ou posição do índio é uma tarefa para poucos.


Minhas experiências como praticante de meditação têm me mostrado o quão importante e delicada é esta postura para o silenciar da mente.


No entanto o aparecimento de certas dores na posição de lótus é algo natural para o praticante ocidental haja vista a criança à  partir dos 8 anos não é incentivada a se sentar nesta posição de maneira confortável e aquecida, protegida do frio do chão e posicionada num ângulo confortável de quadril.


Esta condição de ignorância ergonômica leva ao desinteresse da postura uma vez que se torna mais atraente os móveis como sofás e poltronas não projetadas para tal posição.


A triangulação da postura sentada, ou a posição de lótus, mostra então ao adulto a dificuldade postural da falta de treinamento na infância.


A grande importância desta posição esta no prolongamento da saúde no corpo bem como da jovialidade.
Contudo, a saúde adquirida de tais práticas são consequência de um atitude de estar em silêncio e acima de tudo de tornar-se o silêncio.


Mas o que é tornar-se o silêncio?  É estabelecer uma disciplina natural diária pela simples vontade de silenciar. Qual a importância de tudo isso para minha vida? A importância desta atitude está na existência de uma ética natural percebida no silêncio da mente. Esta ética é a ligação de vida entre todos os seres.

terça-feira, 14 de junho de 2011

A SÉRIA COMÉDIA DA VIDA

Estar consciente em boa parte dos movimentos do corpo e da mente, atos e pensamentos e julgamentos já é suficiente para a criação de soluções comportamentais e a acima de tudo a disposição para encontrar outras maneiras de fluir no conflito.


Mas a miséria deste processo de transformação está na auto sabotagem de negar a memória do conflito. Negar o fato e abafá-lo internamente, até ele vir à tona em momento de exaustão.


Quando a decisão é por encarar de frente o problema e, decide percorrer a dura estrada da aceitação, o novo olhar se torna presente, consistente, firme a cada passo. 


A decisão tomada reverte a movimentação da postura corporal, da postura mental diante às barreiras futuras, e revela o mais interessante jeito de se relacionar com novas pessoas e um novo jeito de se relacionar com as antigas.


Aqui termina o conflito. E outro novos conflitos aparecem com mais altura, quem sabe até com novas sensações. Que venham os problemas!!!!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O QUE JESUS TEM A VER COM A PRÁTICA POSTURAL

O corpo humano possui um sistema sutil de circulação das energias da respiração.
No Oriente, os indianos denominaram de ventos as energias circulantes pelo corpo.

Estes ventos criam no corpo canais, esferas e fortices.
Duas esferas principais de movimento: a esfera do baixo ventre ou esfera do centro de gravidade do corpo; e a esfera do tórax localizado no meio do peito.


Estas duas esferas de movimento formam um eixo pivotante o que coloca a cabeça em contato com os pés.


A postura bípede exige certo trato de movimento que ultrapassa a estética e a tão equivocada busca pela hipertrofia muscular.
O tônus postural da musculatura que mantém o corpo em pé chamados de músculos anti-gravitacionais, mantém a coluna facilmente ereta quando os centros esféricos são sutilmente trabalhados .


Existe um terceiro centro esférico que é óbvio e evidente, a cabeça.


No entanto a prática corporal dos centros esféricos está afinada com três grandes fontes de energias, que quando trabalhados e percebidos com consciência dessa ligação aumenta os potenciais de cura e de reequilíbrio da postura. A respiração natural indica esse caminho de integração.


Jesus, o mestre yogue do autoconhecimento ensina que autoconhecimento é um compartilhar de experiências com pessoas e também com os centros de energias.


Conhece-te a ti mesmo. A primeira prática de autoconhecimento dos centros esféricos são as famosas orações corporais quando a respiração comunga com as energias do centro da Terra, da atmosfera terrestre, do ar, do cosmos, e da  luz das estrelas. 


Esta respiração energética dos três centros esféricos com as três fontes de vida do corpo integra o Ser no mundo em que vive. Resplandece daí brilho no olhar e pés firmes no chão! Estar inteiramente presente no corpo e no estado de Si Mesmo é agir conforme o influxo do discernimento e do não julgo.

Como diria Sócrates, o filósofo grego, "Só sei que nada sei". 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

VIDA DE EXECUTIVO E O REEQUILÍBRIO POSTURAL


Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.
Charles Chaplin

O árduo caminho, trilhado por diretores e presidentes de uma empresa estabelece certas regras implacáveis para a saúde. Regras estas que ultrapassam os seus desejos e vontades e que podem fazer do executivo uma pessoa amarga e doente.
A imensa responsabilidade pelo cotidiano de muitas pessoas o coloca numa condição de muita visibilidade o que necessariamente altera sua personalidade.
Tais cargos de destaque e visibilidade exigem um jeito certo de lidar com a comunicação direta, o que aumenta a carga de estresse fisiológico e psiquico. Segundo Albert Mehrabian, professor de psicologia da Universidade da Califórnia de L.A. o movimento postural do corpo representa 55% da comunicação direta. 7% está para a palavra e 38% para o tom de voz. Ou seja, a postura e o gesto corporal expressos enquanto se fala, comunicam mais que o discurso.
Para acontecer o equilíbrio corporal do gesto e da postura com aquilo que esta sendo dito é preciso uma boa dose de autoconhecimento. Este processo psícofísico de autoconhecimento está inteiramente ligada a geração de saúde. 
O lado B, o medo, a insegurança e a falta de conhecimento de simples processos de meditação resulta numa perda de movimentação postural, o que significa perda da expressão e consequentemente a perda de uma comunicação eficiente, sucinta e humanizada.


Neste caso, acontece a debilidade corporal pela paralisia dos movimentos do corpo, da respiração e da mente e às doenças psicosomáticas.
Isso é apenas o começo porque o equilíbrio corporal também depende do diálogo abstrato da mente com algo ainda mais sutil, e pouco compreendido, que está na alma do ser humano: o ser observador, o eu superior. 
Para todos nós procede dessa forma. Entretanto, para alguém que ocupa um cargo de destaque faz toda a diferença tanto para saúde como para uma comunicação direta eficiente.

Para tanto deve-se saber que existe uma via psicossomática e outra somato-psíquica: o Observador dialoga com a mente e condiciona o corpo - psicossomática. O corpo dialoga com a mente pedindo mais atenção do observador.
Este processo de autoconhecimento cria diversos momentos de saúde para o corpo. Em nível mais profundo assume o comando de sua própria vida.
O ser observador utiliza a mente e o corpo para gerar de forma natural o equilíbrio das possíveis doenças ou enfermidades ligadas a contradições do pensamento, dos sentidos e das ações, e também em âmbito social revela sua majestosa atuação. Este resultado depende do hábito de meditar.
A vida do executivo está numa condição semelhante a de um clown porque quando desperto e concentrado na tarefa não perde o foco de si mesmo, e realiza a transformação com maestria.