terça-feira, 29 de maio de 2012

PERIGO: A DOENÇA É RENTÁVEL.

Hoje assisti no céu de casa um avião à cerca de 10 mil metros, despejando gases na atmosfera, deixando um rastro em sua trajetória.


Desde criança vejo e ouço coisas a respeito disso. Uns falam que é apenas um avião à jato! Outros arriscam a dizer que são vírus e bactérias produzidas pelas indústrias farmacêuticas. 


O que vejo é a população ficar doente junto. Saberemos disso, e talvez não me espante, se daqui à alguns dias aparecer no noticiário algo à respeito. Mas, fico ainda pensando e procurando uma forma de agir. Para que tipo de evolução realmente queremos chegar, se caras continuam tratando pessoas como dinheiro?


Quero sair da poesia e agir para um mundo melhor. Cumprimentar os irmãos de outros plantas e sistemas, como já é sabido por muitos de nós. Estes assuntos um dia estarão interligados. Já estão. Só basta sair da televisão e olhar para o céu.


QUEM MANTÉM A MENTE DO JOVEM SÃ?

Eu sou jovem. Jovem mesmo de idade. Ouço dos mais velhos que eles também se sentem jovens. Com a idade avançada o corpo exige movimentos posturais mais intensos, duradouros. E são estes, os anciãos perdidos, abandonados, execrados de nossa sociedade atual, os que deveriam manter a mente do jovem sã.


Onde estão vocês, amigos mais velhos. Old gays, we need you! Despertem do sono do mito "A vítima e o vampiro"! Deixem claro para todos nós, jovens de idade, o que se passa com a mente de coito tão interrompido. Da coisa estranha entre pessoas que não se reunem mais para ouví-los, e se conectar de volta a natureza.


Como as antigas tribos, onde o mais velhos reuniam em volta da fogueira para discursar causos, ou elucidar um mito. Onde está a paciência e perseverança de nossos mais velhos homens e mulheres?


Este é um grito sim. Será que estes mais velhos foram tão consumidos pela era industrial que não sobra mais nada a não ser a demência de um intelecto recalcitrante?
O que mais será feito para destruir a memória e a transcendência da mente do mais velho social? Ou melhor o que se pode fazer para criar um senso de ternura e compreensão do mais velho ser humano? Ouvi-lo mais e acalmar o lado impulsivo do jovem, do medo de não saber a figura de retórica? Por essas e por outras razões os mais velhões devem ser ouvidos, e sua linguagem respeitada, preservada e transmitida aos mais jovens da geração vindoura.


figura de retóricaartifício de linguagem que modifica a expressão do pensamento, para a tornar mais viva, mais enérgica ou mais compreensível.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A ERA DO YOGA NO BRASIL



O Brasil é um dos países, assim como alguns estados norte americanos, a California, e europeus, Espanhã, Portugal, Alemanha e Inglaterra à aderir às práticas da ciência yogue.


Caiçaras moradores do litoral de São Paulo, Sta Catarina, e Rio de Janeiro vivem numa era do yoga mesclada com o surf. A capital de São Paulo, em bairros como Itaim, Vla nova conceição, vla madalena, Butantã, Morumbi, Interlagos, Ipiranga, Vla Mariana, Jabaguara, Cerqueira César, Higienópolis, Moema e Indianópolis, pratica-se como estilo de vida o hatha yoga de diversos mestres yogues. Alguns professores cuidam para manter o esclarecimento sobre este caminho tão árduo. Segundo um conhecimento tântrico, a prática do yoga é como andar no fio da navalha. 


Mesmo a diversidade de caminhos, uma coisa é certa e única: uma vez que se pratica esta ciência, não há dúvida que a prática não consiga esclarecer. No entanto, a aceitação daquilo que é revelado pela prática pode ser algo que não se deseje ver. Algo  que ainda perdura recalcitrante. Um hábito de pensar e responder perguntas que tenha se tornado uma sombra na consciência. Esta sobra cria muitos barulhos mentais que aniquilam o poder do ser humano de auto cuidado e auto regulação da vida no organismo.


Os barulhos mentais, os vrittis, são oscilações da mente diante a dúvida e o medo. Assim, não há dúvida e medo que se sustente para quem pratica diariamente.
Todo praticante de ásanas, posturas psicofísicas que representam o 3° Passo para autorealização, vive estados de liberdade provocados por alterações psico fisiológicas. Em psicologia, o chamado paralelismo psicofisiológico é a correlação psicossomática ou somato-psíquica do pensamento e da ação. Para se gerar uma ação faz-se nacessário o envolvimento hormonal fisiológico. Nos dias de hoje, a neurociência já concebe a ação direta dos pensamentos no estado emocional regulatório dos processos bioeletroquímicos do organismo.


O público que pratica o yoga cresce cada vez mais em São Paulo porque entende as diversas linhas que aqui foram trazidas do oriente Asiático e porque também está bastante familiarizado com a ciência tecnológica ocidental. Muito outros povos já assim o fizeram aqui no ocidente. Em San Diego, por exemplo muitos são os praticantes de yoga há pelo menos um século de diferença dos brasileiros. Certas leis da prefeitura respeitam hábitos meditativos ao ar livre, disponibilizando aos cidadãos locais públicos para a prática. Em Ribeirão Preto, interior do estado de  São Paulo, moradores cultivam o hábito de praticar meditação como forma terapêutica da cura de doenças do cérebro, da respiração e do corpo. 


Está bastante claro que o brasileiro aceita às transformações de conceitos anacrônicos das tradições e rituais, transcendendo também hábitos antigos que não trazem nenhum efeito prático, nem muito menos ascensão espiritual. A verdade é que cresce a cada dia o número de pessoas que faz do seu próprio corpo um templo espiritual, não dependendo de terceiros para acessar sua própria natureza.




segunda-feira, 21 de maio de 2012

O POR QUÊ DE NÃO SERMOS LIVRES


Muitas coisas já foram dita e realizadas sobre o tema ser livre. Muitas promessas de liberdade e de um mundo melhor vieram das ciências, da política, da sociologia, da arte e até da religião. Mas até agora, continuamos escravos, pobres, endividados, caducos, esfomeados, dependentes e atrofiados.


O dinheiro é fabricado por algumas famílias que imprimem para os governos sempre que houver falta dele. Henry Ford, em 1922 disse: it is well enough that people of the nation do not understand our banking and monetary system, for it they did, I believe there would be a revolution before tomorrow morning.


Este formato atinge a ciência da saúde, onde o sistema da medicina está estruturado, o ensino da medicina é financiado por empresas farmacêuticas... não importa onde se vá entorno do planeta, quem controla o dinheiro controla o mundo.


Que atitude tomar em relação a essa falta de empoderamento?



Talvez devemos olhar um pouco mais além. Quando comecei a praticar yoga em 1986, aprendi que ser livre depende do estado latente e permanente de felicidade. O estado de felicidade é o olhar próspero para vida e para as pessoas. 


A prosperidade é algo natural da vida. Uma flor nasce para brilhar e despejar seu perfume, sua fertilidade, e sua utilidade ao seres humanos para fabricação de óleos e remédios.
Naqueles ensinamentos meditativos, aprendi que ser livre é ser útil.
Ser útil representa ser responsável por agir de acordo com sua própria natureza. Responsabilidade é sinônimo de empoderamento.


Daí o percurso flui naturalmente. E outras realidades surgem no olhar, que antes, recalcitrante, débil, caduco, agora vislumbra o espaço e tempo num prisma ampliado.


O Porquê de não sermos livres está intimamente ligado a nossa capacidade de seres humanos de anular potenciais de ligação com a própria natureza interior. Medo, raiva, descrença, ódio são apenas propulsores contrastantes para se perceber o lado oposto do ser. Justificativas são inválidas e não promovem libertação alguma. 


As bases do ensinamento meditativo yogue são balsamos para o agora atribulado, bagunçado e desequilibrado. E nenhuma prática liberta disso. A condição de se tornar livre vem com o olhar no agora em si mesmo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A SÍNDROME DO BLACK BLUE BERRY

Nas empresas e corporações fala-se muito sobre Saúde e Qualidade de Vida e faz-se pouco. 
A síndrome do blackblueberry atinge a vida do executivo diretamente sem que se fale muito sobre o assunto. Contradição? Aqui fala-se pouco e trabalha-se muito.


Uma empresa alemã descobriu que emails enviados após o expediente a produtividade caiu 14%. Com a derrubada deste nocivo hábito contra a liberdade pessoal da qualidade de vida ao bem estar, a empresa alemã constatou o aumento da produção superior à 10% num período relativamente baixo, de médio à curto prazo.


Outras causas dos desequilíbrios da relação SQV - PRODUTIVIDADE estão presentes na interpretação das regras empresariais carentes de flexibilidade. 
Fala-se muito de resiliência mas faz-sê pouco ou quase nada. 


A solução para isso? Como reverter este processo contraproducente? Eu faço uma idéia. Tudo vai depender inicialmente de uma abertura para se adotar outra nova atitude que deverá ser elaborada, executada e praticada constantemente pelo pessoal do RH.
A observação de alguns elementos ergonômicos posturais são motivações permanentes. 


Talvez seja preciso um novo profissional em parceria direta com os psicólogos. Acredito ser o fisioterapeuta clínico postural o profissional mais habilitado para esta tarefa. A visão ergonômica capta uma série de detalhes posturais determinantes no processo motivacional. E o psicólogo tão atribulado no dia-a-dia da empresa acaba por nem observar as relações que possam existir.


As urgências posturais no ambiente de trabalho, quando bem trabalhadas, são luzes lançadas às sombras corporativas.


Explico. Essa contradição que existe no dia-a-dia da empresa, onde se procura uma motivação para os colaboradores, não considera às genuínas necessidades e motivações que falam da individualidade de cada um.
O lado pessoal pode ganhar liberdade dentro da empresa quando houver um olhar dinâmico para às condições ergonômico-posturais.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

LUDIBRIAR

Se a natureza humana, segundo a biologia, é prosperar, porque então o ludibriar?


A sobrevivência do seres humanos não depende de se esconder atrás de um modelo assustador para conseguir comer sua presa. Somos seres sofisticados, que inventam, criam, desenvolvem novas formas de sustentabilidade, apesar de ainda optarmos pelo extrativismo mineral e vegetal.
Mas, somos seres capazes de compreender a natureza e utilizá-la de forma equilibrada, em ressonância com a própria natureza. 


Estudei em escolas consagradas. A consagração de tais escolas veio do pensamento religioso jesuíta, na qual está contida a educação francesa iluminista. Ludibriar, em verdade, explora um lado pouco humano, semelhante a um camaleão. Uma contradição, haja vista a pregação de um desenvolvimento divino abafador do impulso animal, do pecado original.


Demência coletiva que contamina a medicina, a política, as artes, a mídia. Para minha sorte, ou azar, percebi isso cedo, e logo tomei o caminho de meu próprio coração para encontrar soluções e saídas para as mágoas, dependências e enganos tão impregnados neste pensamento educacional. Azar porque escolher este caminho causa uma série de problemas financeiros,  uma vez que o dinheiro se tornou escravo deste pensamento.


Fico firme no leme da integração do corpo, da respiração, do cérebro, dos sentidos, da fonte de energia que alimenta diretamente a todos os seres indistintamente de raça, credo, idioma. A vida cuida de todos nós. A vida cuida para nos fazer luminosos, harmônicos, e por que não, perfeitos.