Escrito por Bia Blandy
A fisioterapia foi regulamentada oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei n°938 em 1969 e pele Lei Federal ° 6.316 em 1975. Em sentido mais amplo é a ciência que estuda o movimento humano e está voltada para o entendimento da estrutura mecânica do corpo humano. Uma Profissão regulamentada há relativamente pouco tempo, mas muito antiga.
Segundo um site da Universidade Católica de Brasília é milenar e vem sendo praticada desde que o homem pré-histórico buscava o sol, a água e o regato com águas cristalinas e frias para amenizar o seu sofrimento ou dor. Tem-se visto que, a utilização de recurso físicos, água, luz, eletricidade, calor,frio,e movimento têm e vêm contribuido bastante no sentido da promoção, preservação e recuperação das condições de saúde das populações.
Esta informação nos remete às práticas de saúde de bem estar que criam terapêuticas e medicinas em todas as culturas tanto no Oriente quanto no Ocidente. Dando um salto, encontramos referências de que o desenvolvimento da fisioterapia aqui no Brasil, apesar e seus primeiros registros datarem da chegada da família Real Portuguesa, desenvolveu-se como uma prática de reabilitação. Ou seja temos um corpo doente e patológico que necessita de cuidados, não um ser humano com todas as suas dimensões, marcado por características culturais individuais.
A boa notícia é que todos os artigos acadêmicos ou dirigidos ao público em geral falam disso, ou seja, pregam uma visão menos mecânica e mais integrativa da fisioterapia. Ao mesmo tempo, as modalidades, os procedimentos e vários outros aspéctos do discurso e das representações sociais do fisioterapeuta mostram que, na prática, uma visão fragmentada e reabilitadora permanece.
Apesar de o fisioterapeuta ter seu espectro de atuação limitada pela prescrição médica, é uma profissão de primeiro contato. Ou seja, pode ser procurado diretamente pelo paciente. Essa possibilidade que tem feito crescer o papel do fisioterapeuta, as clínica de fisioterapia e os espaços de bem estar. O fisioterapeuta é um profissional de saúde que pode liderar tratamentos e equipes e, por ter uma atuação mais próxima ao paciente ( o toque, exercícios e práticas ) pode se tornar uma referência importante para mudanças de hábito e busca constante de um equilíbrio.
