quarta-feira, 6 de abril de 2011

O CLOWN X O BUSCADOR

Até onde pude experimentar, o clown possui algo peculiar aspirado por muitos. Ele se entrega ao "fogo interno" e fica presente por detrás do olhar, por detrás do nariz. Seus pés se fazem presentes ali e sua cabeça lá em cima do céu segue seus pés. 


O mais interessante foi descobrir-se ali dentro, olhando e interagindo com o de fora. Ele não vai a busca do de fora. Ele vive semelhante às atrações gravitacionais dos planetas com os sóis: tudo chega até ele.
Sem esforço, mas com concentração. Sem tensões, e estando ali presente no corpo e nos movimentos o clown inspira e expira, e assim percebe seu centro de gravidade que o auxilia no deslocamento do espaço.


Tudo vêm a ele e de modo simples realiza a vida  plenamente.


O buscador se equivoca ao satisfazer-se pelo desejo. O resultado pode aniquilá-lo porque isso é uma lei, a lei da atração. 
A atração é perfeita no universo. Opa, agora é multi-verso, segundo a física atual. Os astros se atraem por outros astros próximos um dos outros, travando assim uma dança.


O buscador acaba ignorando a dança e, olhando para outro lado perde o agora.
O clown olha o agora e se entrega a dança de modo consciente e assim paradoxalmente atinge o que quer porque é lançado!


Esta postura me fascina!
O buscador faz com força gastando assim toda sua energia.
O clown realiza com suavidade e presença fluindo com sabedoria nos caminhos da vida. Eis aí onde reside sua força: na flexibilidade e resistência.
Torna-se o caminho por saber liderar os caminhos.

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