quarta-feira, 16 de maio de 2012

A SÍNDROME DO BLACK BLUE BERRY

Nas empresas e corporações fala-se muito sobre Saúde e Qualidade de Vida e faz-se pouco. 
A síndrome do blackblueberry atinge a vida do executivo diretamente sem que se fale muito sobre o assunto. Contradição? Aqui fala-se pouco e trabalha-se muito.


Uma empresa alemã descobriu que emails enviados após o expediente a produtividade caiu 14%. Com a derrubada deste nocivo hábito contra a liberdade pessoal da qualidade de vida ao bem estar, a empresa alemã constatou o aumento da produção superior à 10% num período relativamente baixo, de médio à curto prazo.


Outras causas dos desequilíbrios da relação SQV - PRODUTIVIDADE estão presentes na interpretação das regras empresariais carentes de flexibilidade. 
Fala-se muito de resiliência mas faz-sê pouco ou quase nada. 


A solução para isso? Como reverter este processo contraproducente? Eu faço uma idéia. Tudo vai depender inicialmente de uma abertura para se adotar outra nova atitude que deverá ser elaborada, executada e praticada constantemente pelo pessoal do RH.
A observação de alguns elementos ergonômicos posturais são motivações permanentes. 


Talvez seja preciso um novo profissional em parceria direta com os psicólogos. Acredito ser o fisioterapeuta clínico postural o profissional mais habilitado para esta tarefa. A visão ergonômica capta uma série de detalhes posturais determinantes no processo motivacional. E o psicólogo tão atribulado no dia-a-dia da empresa acaba por nem observar as relações que possam existir.


As urgências posturais no ambiente de trabalho, quando bem trabalhadas, são luzes lançadas às sombras corporativas.


Explico. Essa contradição que existe no dia-a-dia da empresa, onde se procura uma motivação para os colaboradores, não considera às genuínas necessidades e motivações que falam da individualidade de cada um.
O lado pessoal pode ganhar liberdade dentro da empresa quando houver um olhar dinâmico para às condições ergonômico-posturais.



A proposta está em observar o ambiente de trabalho por 3 dias e depois comunicar um relatório das urgências ergonômico-posturais para só então, realizar uma ação precisa que eliminem os fatores de estresse e criem fatores motivadores no ambiente. 


O estresse eletrônico e as relações ergonômico-posturais do labor são um norte para se lançar novos olhares positivos e virtuosos na SQV. Somente uma ação como esta pode gerar elementos motivacionais que caminhem junto à saúde e  à qualidade de vida.


Por R$ 700,00 por dia, realizam-se  três observações transcritas num gráfico numa espécie de briefing onde se poderá detectar o estado motivacional rastreando a expressão e a postura. Este olhar é determinante na retenção de talentos e diminuição de afastamentos por disfunções crônicas ou agudas.


Basicamente, uma pessoa com disfunção precisa de mais energia para realizar uma tarefa simples, como  por exemplo, escovar os dentes. Quando ainda sob o estresse da síndrome que acabo de inventar, leva o cidadão a uma condição grave de saúde. Falando para os jacarés, sinônimo de baixa produtividade.

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