quarta-feira, 31 de março de 2010

FISIOTERAPIA BASEADA EM EVIDÊNCIA: AS SETE LEIS DO RELACIONAMENTO FISIOTERAPEUTA/PACIENTE

Flexibilidade na ação:

A fisioterapia tornou-se ao longo das décadas uma profissão de primeiro contato cujo paciente procura uma forma consciente de lidar com a saúde corpórea.
Entende-se por corpórea a relação corpo-emoções-cérebro. O link entre esse conjunto é a respiração. O fisioterapeuta precisa descobrir a hora certa de agir e como agir.É uma virtude prática que se adquire em consultório porque alguns pacientes precisam de uma ação direta sem passar por consulta e outro uma ação ponderada por uma longa anamnese. Assim não há receita pronta de atendimento.

Atenção aos sinais:

A prática fisioterapêutica depende da atenção aos sinais de dor e disfunção. Observar tais sinais conduzirá a terapêutica ao longo das sessões.

Ausculta dos sintomas:

O toque é a principal ferramenta de tratamento e também a sensibilidade apurada do toque é capaz de sentir movimentos dos órgãos e da presença de ondas cerebrais ao longo de toda a pele. Lembrando que a pele é originada da ectoderme do embrião que também formará o cérebro. A nutrição da pele depende das ondas cerebrais e da respiração.

Atenção aos relatos:

Ao ouvir o paciente e perceber suas reações posturais na fala denuncia uma respiração e uma emoção. Sem preconceitos e mantendo uma boa sensibilidade na terapêutica e na mudança ou melhora dos sinais e sintomas conseqüentemente haverão resultados positivos.

Enxergar a terapêutica:

Sem estar atento aos sinais, sem ausculta dos sintomas, sem o toque, sem os relatos e sem flexibilidade humanizada o fisioterapêuta pode se frustrar com a profissão.

Isso tem acontecido com muitos. Inclusive aqueles que são educadores físicos e ingressão na profissão.

Todo resultado depende quase que exclusivamente do empenho do paciente. O compromisso com a terapêutica. Claro que a empatia e a credibilidade profissional são alavancas mas não só.

A vontade de cura do paciente é mais forte que o personalismo profissional de títulos ou reconhecimentos. A vontade deve ser incentivada e evidenciada pois só assim o processo de autonomia é capaz de reequilibrar os sistemas e órgãos envolvidos.

Aplicá-la com permissão:

Outro grande equívoco dos terapeutas em geral é a aplicação pura da técnica. A visão segmentada do tratamento visa o imediatismo ao invés de um trabalho terapêutico duradouro.

Incentivar a vontade de cura:

As práticas terapêuticas não mecanizadas dão profundo valor ao potencial de cura presente no organismo e na pisque. E é essa transformação pessoal que mostra a capacidade do indivíduo a superar limites em qualquer nicho da vida. A terapêutica é direcionada para a autonomia do paciente nos hábitos posturais de reequilíbrio orgânico.

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