segunda-feira, 21 de maio de 2012

O POR QUÊ DE NÃO SERMOS LIVRES


Muitas coisas já foram dita e realizadas sobre o tema ser livre. Muitas promessas de liberdade e de um mundo melhor vieram das ciências, da política, da sociologia, da arte e até da religião. Mas até agora, continuamos escravos, pobres, endividados, caducos, esfomeados, dependentes e atrofiados.


O dinheiro é fabricado por algumas famílias que imprimem para os governos sempre que houver falta dele. Henry Ford, em 1922 disse: it is well enough that people of the nation do not understand our banking and monetary system, for it they did, I believe there would be a revolution before tomorrow morning.


Este formato atinge a ciência da saúde, onde o sistema da medicina está estruturado, o ensino da medicina é financiado por empresas farmacêuticas... não importa onde se vá entorno do planeta, quem controla o dinheiro controla o mundo.


Que atitude tomar em relação a essa falta de empoderamento?



Talvez devemos olhar um pouco mais além. Quando comecei a praticar yoga em 1986, aprendi que ser livre depende do estado latente e permanente de felicidade. O estado de felicidade é o olhar próspero para vida e para as pessoas. 


A prosperidade é algo natural da vida. Uma flor nasce para brilhar e despejar seu perfume, sua fertilidade, e sua utilidade ao seres humanos para fabricação de óleos e remédios.
Naqueles ensinamentos meditativos, aprendi que ser livre é ser útil.
Ser útil representa ser responsável por agir de acordo com sua própria natureza. Responsabilidade é sinônimo de empoderamento.


Daí o percurso flui naturalmente. E outras realidades surgem no olhar, que antes, recalcitrante, débil, caduco, agora vislumbra o espaço e tempo num prisma ampliado.


O Porquê de não sermos livres está intimamente ligado a nossa capacidade de seres humanos de anular potenciais de ligação com a própria natureza interior. Medo, raiva, descrença, ódio são apenas propulsores contrastantes para se perceber o lado oposto do ser. Justificativas são inválidas e não promovem libertação alguma. 


As bases do ensinamento meditativo yogue são balsamos para o agora atribulado, bagunçado e desequilibrado. E nenhuma prática liberta disso. A condição de se tornar livre vem com o olhar no agora em si mesmo.

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