sexta-feira, 11 de maio de 2012

LUDIBRIAR

Se a natureza humana, segundo a biologia, é prosperar, porque então o ludibriar?


A sobrevivência do seres humanos não depende de se esconder atrás de um modelo assustador para conseguir comer sua presa. Somos seres sofisticados, que inventam, criam, desenvolvem novas formas de sustentabilidade, apesar de ainda optarmos pelo extrativismo mineral e vegetal.
Mas, somos seres capazes de compreender a natureza e utilizá-la de forma equilibrada, em ressonância com a própria natureza. 


Estudei em escolas consagradas. A consagração de tais escolas veio do pensamento religioso jesuíta, na qual está contida a educação francesa iluminista. Ludibriar, em verdade, explora um lado pouco humano, semelhante a um camaleão. Uma contradição, haja vista a pregação de um desenvolvimento divino abafador do impulso animal, do pecado original.


Demência coletiva que contamina a medicina, a política, as artes, a mídia. Para minha sorte, ou azar, percebi isso cedo, e logo tomei o caminho de meu próprio coração para encontrar soluções e saídas para as mágoas, dependências e enganos tão impregnados neste pensamento educacional. Azar porque escolher este caminho causa uma série de problemas financeiros,  uma vez que o dinheiro se tornou escravo deste pensamento.


Fico firme no leme da integração do corpo, da respiração, do cérebro, dos sentidos, da fonte de energia que alimenta diretamente a todos os seres indistintamente de raça, credo, idioma. A vida cuida de todos nós. A vida cuida para nos fazer luminosos, harmônicos, e por que não, perfeitos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário