quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DORES NO PESCOÇO E OMBROS: AS RELAÇÕES COM AS RETRAÇÕES DO DIAFRAGMA

Ligadas aos hábitos posturais adquiridos na primeira infância pela utilização de uma  ergonomia pouco apropriada das carteiras escolares, as dores de pescoço e ombros na fase adulta são devido a alfabetização precoce e a um ambiente onde o organismo não é bem trabalhado em suas funções de crescimento.


A retração do diafragma acompanha as fases de crescimento mantendo baixo o volume de inspiração dos pulmões e prejudicando o desenvolvimento postural da coluna ereta.


Na fase adulta padrões posturais provenientes da primeira infância são de difícil mobilização e descontração perante as práticas do corpo e dos treinamentos preventivos. 


Por outro lado o estímulo terapêutico dos nervos e articulações, o toque associado à respiração voluntária reorganiza o sistema muscular esquelético revertendo o quadro clínico de retrações e encurtamentos da postura antálgica.


O resultado é o alívio de uma sensação de desconforto e melhora da mobilidade. No plano psíquico o reequilíbrio da coordenação motora e melhor elaboração das memórias ligadas ao hábito de controlar e expandir o movimento.

2 comentários:

  1. Muito interessante, André... e por onde vc acha que uma pessoa deve começar para consertar antes que seja tarde demais... ou não há fases da dor para dar início à esse tratamento?

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  2. O ideal mesmo seria um trabalho de ergonomia nas escolas, academias e espaços públicos.
    Mas, depois da dor instalada, o trabalho fisioterapêutico postural pode ser realizado tanto para a prevenção de novos desequilíbrios quanto na eliminação do padrão à partir de exercícios específicos e toques terapêuticos nos nervos e articulações.
    Esse é o meu trabalho que eu chamo de FRP - fisioterapia de reequilíbrio postural. Uma técnica que prioriza o relato das sensações e uma anamnese associada à respiração diafragmática. Corpo, respiração e cérebro.

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