quinta-feira, 18 de agosto de 2011

NASCIMENTO E MORTE: O PORQUÊ DE NÃO SER CONSIDERADO ALGO NATURAL.

Tantos são os conflitos deste assunto que pretendo focalizar somente seu aspecto natural descartando os casos que envolvem cuidados especiais.


A morte e o nascimento não são mais testemunhados em nossa sociedade atual.


Morrem e nascem em hospitais aos cuidados de especialistas. Doentes ou não doentes.


O medo do nascimento e da morte é tão comum quanto o medo dos fenômenos da natureza.


Afinal morrer e nascer são fenômenos da natureza, ou não são?
A aproximação da morte natural vem com a idade avançada, e o medo acompanha aquele que a atinge, e a todos os próximos candidatos familiares.
Assim também é com o parto. Sabe-se que virá a hora, mas não se conhece exatamente quando.
Isso perturba a pseudo-ciência médica tradicional que trabalha com resultados e números.


Isto perturba a mente amedrontada de quem permanece escondido atrás duma pseudo-lógica, acostumado a pensar estatisticamente sem considerar o movimento da vida no universo infinito.


A realidade é que estamos entregues a algo desconhecido, de um mecanismo nada mecânico, de um círculo que aparenta ser bidimensional. Onde está a resposta é o que torna todos os seres iguais. Sabe disso quem passou perto de morrer. Seja por uma doença grave, seja por arriscar a vida no limite da resistência física.


Uma coisa é certa, a humanidade compartilha da mesma dor. Da dor de não aceitar a imortalidade do Ser.

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