sábado, 29 de janeiro de 2011

PARALISIA FACIAL - UMA TERAPÊUTICA PRAGMÁTICA

Na época de estágio na faculdade de fisioterapia da Universidade de Santo Amaro me deparei com diversos casos cabeludos. Um deles fora a de uma moça lindíssima com paralisia facial. Infelizmente os recursos da fisioterapia tradicional empregados por mim não foram bem sucedidos no tempo esperado, em que a expectativa da paciente e, claro da minha, estava exacerbada haja vista, no meu caso, o estágio que possibilitara pôr em prática quatro anos de estudos e, no caso dela a feiúra e disfunção que tomaram conta de seu belíssimo rosto. 

Por fim, não conseguira eu resultado algum com a melhora da paralisia facial, até que um dia, depois de formado, me deparei novamente com um caso de um presidente-diretor de uma empresa de calçados na qual eu era contratado para o setor de qualidade de vida.
Esta foi sem sombra de dúvida a experiência mais crítica que eu enfrentei no início da minha profissão. 

A secretária do presidente entrou em contato comigo por saber que eu tratava em consultório casos médicos que diziam não haver solução. Ela me perguntou se eu poderia ajudá-lo a melhorar sua condição para estar apto a falar em uma reunião importante no Panamá. Ele iria apresentar os excelentes resultados de como havia conseguido reerguer uma empresa quase falida no Brasil num curto período de tempo sem despedir nenhum funcionário. 

O encontro no Panamá era para todos os presidentes das multinacionais de outros 20 países. O médico havia dado a ele a perspectiva de um tratamento medicamentoso longo, de mais de dois meses, e com grandes chances de seqüelas.

Como eu poderia ajudá-lo se os resultados anteriormente praticados em estágio na faculdade eram insatisfatórios? E que esperança poderia fornecer se minha auto confiança estava abalada? Precisava mudar a técnica. Mais do que isso, precisava eu mudar minha capacidade em acreditar no processo rápido de cura. Porque somente dessa maneira seria capaz de transmitir os principais ingredientes de uma boa terapêutica: segurança e entusiasmo ao paciente.

Este pragmatismo me levou a comprovar a eficácia da cura dos exercícios de respiração e concentração durante a aplicação de toques sutis. E comprovei nos primeiros vinte minutos da técnica sua extraordinária eficácia, ao retornar após sua aplicação com lágrima no olho afetado A paralisia havia encerrado sua produção. O primeiro passo fora certeiro! Ele não mais precisara usar colírio.

O desfecho deste caso foi mesmo inesperado. Surpreendeu minhas expectativas de faculdade. Em sete sessões não havia mais sinais de paralisia e ele pôde apresentar sua realização no congresso do Panamá sem seqüela alguma. 
Até hoje este caso me fortalece a sabedoria de que o potencial de cura é uma conquista pessoal. E esta conquista depende de foco, concentração e vontade.

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