quarta-feira, 13 de outubro de 2010

QUEM SOU EU? EM NÃO SABENDO A RESPOSTA, O QUE ESTOU PERDENDO OU GANHANDO DE MAIS?

Posturalmente falando, o tema faz todo o sentido uma vez que se faz necessário o conhecimento prévio de si para atingir o sucesso e a felicidade almejados.

"Quem sou eu?" é uma pergunta que todo ser humano faz numa certa etapa de vida. Nada tem a ver com o quem sou eu personalidade. Esta é uma pergunta para a individualidade do ser. O que confunde um pouco a cabeça é saber para qual sujeito essa pergunta é feita.

Em mim, sinto eu mesmo. Mas não é verdade dizer que eu mesmo, dentro de mim, não seja dois. Às vezes três. Há quem diga infinitos.
Segundo os grandes pensadores, por detrás do pensamento dessa pergunta de "Quem sou eu?" está não mais do que um ser. E esse ser testemunha a vida pelos veículos físicos.

Por outro lado, não saber da resposta implicaria em viver na ignorância de si mesmo.
Viver na ignorância de si mesmo é o mesmo que deixar de lado o conhecimento.
De modo paradoxal, ao tomar conhecimento de si mesmo e reconhecer-se como testemunha, ao invés de receber ganhos, ganha-se muitas perdas.
No auto caminho do conhecimento, o trilhar exige o desprendimento de certos caprichos incorporados ao longa da vida.

Nossa sociedade busca o conforto, o prazer, a segurança, o apego material. Mas também aqueles que cultivam o apego espiritual. Tanto um, o materialista, quanto o outro, o cético, ao ingressarem no mundo interior do auto conhecimento se vêem obrigados a abandonar velhos hábitos já desgastados pela rotina.

A perda então, é algo desejável na trilha do auto conhecimento. O ganho, abominável. Porque esse é o paradoxo.
Quem sou eu está do ponto de vista de quem não pertence ao mundo, mas entra em comunhão com ele. Aqui está o antídoto do sucesso e da felicidade. Saber que toda a experiência é cabível, por pior que seja sua cicatriz ou sua luminosidade.


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