domingo, 5 de setembro de 2010

MORTE X DOENÇA

Na nossa sociedade brasileira existe diversas visões sobre o leito de morte. A mais comum dentre todas é aquela herdada do povo europeu, que atrela as doenças à morte.

Crer que a morte é o resultado final da doença traz embutido um medo, que nos faz perder, em sentimento, as diversas outras facetas que a morte pode ter.

Já ouvi dizer que não se fala de morte até que alguém muito próximo seja pego por ela.
Alguns pensamentos previsíveis vem a tona nesse momento. Pensar que a morte é triste e horrível condiz com a visão de que só se morre doente.

Outra visão um tanto tacanha é a dos chamados pacientes terminais. Essa é a mais absurda porque, afinal somos todos pacientes terminais, não?
Focar na doença ao invés de valorizar as forças que possui é um paradigma social já presente em nossas raízes culturais.

Focar no reequilíbrio e não na doença é uma mudança de paradigma. Quando você foca nas forças que possui e não nas que perdeu o organismo reage de maneira superlativa.
Tudo parece que está na maneira com que se olha para situação.

Diversos desequilíbrios posturais também são assim. O desafio de reequilibrar a postura é também uma simulação das dificuldades da vida, só que vivido em um curto espaço de tempo. O veículo para este sentimento é a respiração.

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