quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CONTROLE X SENSIBILIDADE

No fim de semana passado viajei com meus filhos e esposa para Piracaia, num encontro de educadores voltado para um tema muito interessante: a educação não violenta.

Os ensinamentos foram bastante profundos e o que mais me chamou atenção foi a veia escolhida para demonstrar na prática, o ensinamento.
A relação do controle de uma situação, e do não controle, e também o não descontrole, mas uma sensibilidade, a partir de uma certa observação, foi demonstrado aos moldes do grandes mestres yogues do século vinte. Krishnamurti, Sivananda, Yogananda já haviam trazido esses ensinamentos, e o mais impressionante é que se disseminou em diversas áreas do conhecimento.

Em fisioterapia, uma terapêutica em cima desses ensinamentos se torna uma chave mestra para diversos momentos da vida cotidiana. Por exemplo um prática postural ou outra qualquer como de academias trabalham o corpo de modo a eliminar as tensões de um corpo bípede. Sabe-se que a gravidade achata a coluna vertebral e o tronco. Assim o ser humano é fadado à exercitar-se a vida toda.

Mas por outro lado tenho percebido que não basta só se exercitar .

Não são raras as vezes na vida que nos encontramos em certa encruzilhadas com a mente e as emoções paradas. Tomar a decisão parece uma missão difícil e complicada.
Mas quando se estabelece contato com um centro interno, e a partir dele toma-se a decisão, não há o que temer.

O problema é que a cada encruzilhada transcendida, outras encruzilhadas virão pela frente e com maior altura. E maior será a exigência da vida em superação e concentração. Nessa hora, controle não é a solução. Segundo o ensinamento, é preciso ampliar a sensibilidade, a respiração e a observação para honestamente ser aquilo que se sente e faz.


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