segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CONCILIAR UMA VIDA SAUDÁVEL COM UMA VIDA DIVERTIDA

Muitos praticantes de academias de musculação, academias de yoga, tai chi, kung fu, praticam com seriedade e afinco as técnicas e seqüências de movimentos.
Com o objetivo de se tornarem fortes, robustos, ágeis e confiantes, está escondido um pensamento um tanto tacanho por trás de todo esse esforço técnico: o da hipertrofia.
Muitas vezes este pensamento se tornar tão forte que a diversão fica esquecida.

Lembro de um ensinamento que me foi passado na adolecência durante as práticas de àsanas no raja yoga. O ensinamento era o de fotalecer a mente e o corpo com serenidade sem desejar a hipertrofia.
A hipertrofia acaba com o pensar em se divertir. O negócio fica sério demais e acaba sendo um esforço muito grande para os órgãos e para própria psique. Um corpo rígido e visivelmente musculoso retira a capacidade de estabelecer contato com essa relação da saúde e da diversão.

Por outro lado fortalecer o corpo implica em ser flexivel, equilibrado, forte (não hipertrofiado), alongado, resistente, com respiração ampla e postura serena. Divertir-se durante uma prática física ou exercícios posturais específicos é sinônimo de sorrir.

O sorriso é uma atitude importante para o bem estar. O olhar para vida com diversão é um elixir da felicidade.

Diversão é a arte de rir de si mesmo. Aceitar os limites, os defeitos ou aparências do corpo.

Segundo os Zen Budistas, o sorriso aniquila todo mal que venha adoecer o ser e o corpo. E não poderia ser diferente. O riso de sua própria mediocridade eleva a consciência a níveis superiores as da emoção. Um sentimento que ao ser despertado torna-se até curador.

Minha amiga Ana Thomaz, no seu blog vida ativa posta no título uma frase incrívemente curadora: Só se melhora o que está bom. O que está ruim tem que transmutar. E é justamente essa, a atitude de sorrir. O sorriso elimina diversas tensões e desperta para novas experiências de vida.

Por isso seja qual for a atividade física, sorria. Isso pode vir a se tornar uma simulação de uma postura de sorrir noutras situações como diante da vergonha, do medo, da incompreensão. É uma arte.
Rir de si mesmo ao mexer o corpo vem a tona toda tensão e emoções paradas. Nessa leitura de si mesmo durante o exercício, o que deve ser feito?

Sorrir, respirar e se amar! Boa prática!

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